A divulgação na mídia de eventuais complicações envolvendo a lipoaspiração como o caso da funcionária do SBT Maria Nilda Oliveira Silva, por meio de notícias bombásticas, mesmo desconhecendo um laudo conclusivo das possíveis causas, tem gerado temor e insegurança nas pessoas que pretendem submeter-se a lipoaspiração, levando a crer que o procedimento é “muito perigoso”
Historicamente, em 1977, na tentativa de eliminar gordura localizada nas pacientes, sem que se deixassem cicatrizes pós-cirúrgicas, o cirurgião plástico francês Dr. Yves Gérard Illouz confeccionou uma cânula rudimentar para extrair ou lipoaspirar essa gordura excedente.
Em 1980, Dr. Illouz apresentou no Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica em Fortaleza (CE), sua técnica denominada lipoaspiração. Desde então, vem sendo criadas medidas de aprimoramento da técnica, como o refinamento do instrumental cirúrgico (cânulas) das anestesias, cuidados pós-operatórios e sistematização do método (aqui no Brasil muito bem direcionada em reuniões, fórum e congressos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), tornando o procedimento cada vez mais seguro.
A lipoaspiração é um método eficiente e não deve ser taxada como um procedimento “perigoso”. Existem sim os riscos inerentes a toda cirurgia como infecção, reações alérgicas a medicações ou anestésicos e tromboembolismos, riscos esses minimizados nos dias de hoje sob os cuidados de profissionais capacitados.
A avaliação antes da cirurgia inclui uma consulta cuidadosa, a analise sistêmica do paciente, e a solicitação de exames laboratoriais pertinentes. No intra-operatório preconiza-se maior conservadorismo nos volumes máximos de gordura retirada, que pode variar de 5% a 7% do peso corporal e igualmente não ultrapassar 40% da área corporal.
mportante entender que a lipoaspiração não pode ser encarada como um método de tratamento da obesidade, seu objetivo é a remoção de tecido gorduroso localizado. Pacientes com IMC acima de 32,5 devem ser evitados, pois apresentam risco cirúrgico consideravelmente maior.
Outro incremento a técnica é lipoescultura, que nada mais é do que a injeção de gordura anteriormente lipoaspirada em áreas especifica para melhorar o contorno corporal
Executada milhares de vezes todos os dias por especialistas em Cirurgia Plástica, Há mais de 30 anos a lipoaspiração tem ajudado muitos pacientes que sofrem com deposição de gordura localizada refratários a dieta ou exercícios físicos, sendo nossa modalidade cirúrgica mais realizada, seguida de perto atualmente pela prótese de mama.
Com essas informações espero combater a insegurança sobre lipoaspiração e ao mesmo tempo conscientizar as pessoas que a escolha de um bom profissional, é o primeiro passo para diminuir ainda mais os riscos inerentes do procedimento.
(*) Dr. Eduardo Henrique F. Monteiro. Especialista pelo MEC, AMB e Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Historicamente, em 1977, na tentativa de eliminar gordura localizada nas pacientes, sem que se deixassem cicatrizes pós-cirúrgicas, o cirurgião plástico francês Dr. Yves Gérard Illouz confeccionou uma cânula rudimentar para extrair ou lipoaspirar essa gordura excedente.
Em 1980, Dr. Illouz apresentou no Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica em Fortaleza (CE), sua técnica denominada lipoaspiração. Desde então, vem sendo criadas medidas de aprimoramento da técnica, como o refinamento do instrumental cirúrgico (cânulas) das anestesias, cuidados pós-operatórios e sistematização do método (aqui no Brasil muito bem direcionada em reuniões, fórum e congressos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), tornando o procedimento cada vez mais seguro.
A lipoaspiração é um método eficiente e não deve ser taxada como um procedimento “perigoso”. Existem sim os riscos inerentes a toda cirurgia como infecção, reações alérgicas a medicações ou anestésicos e tromboembolismos, riscos esses minimizados nos dias de hoje sob os cuidados de profissionais capacitados.
A avaliação antes da cirurgia inclui uma consulta cuidadosa, a analise sistêmica do paciente, e a solicitação de exames laboratoriais pertinentes. No intra-operatório preconiza-se maior conservadorismo nos volumes máximos de gordura retirada, que pode variar de 5% a 7% do peso corporal e igualmente não ultrapassar 40% da área corporal.
mportante entender que a lipoaspiração não pode ser encarada como um método de tratamento da obesidade, seu objetivo é a remoção de tecido gorduroso localizado. Pacientes com IMC acima de 32,5 devem ser evitados, pois apresentam risco cirúrgico consideravelmente maior.
Outro incremento a técnica é lipoescultura, que nada mais é do que a injeção de gordura anteriormente lipoaspirada em áreas especifica para melhorar o contorno corporal
Executada milhares de vezes todos os dias por especialistas em Cirurgia Plástica, Há mais de 30 anos a lipoaspiração tem ajudado muitos pacientes que sofrem com deposição de gordura localizada refratários a dieta ou exercícios físicos, sendo nossa modalidade cirúrgica mais realizada, seguida de perto atualmente pela prótese de mama.
Com essas informações espero combater a insegurança sobre lipoaspiração e ao mesmo tempo conscientizar as pessoas que a escolha de um bom profissional, é o primeiro passo para diminuir ainda mais os riscos inerentes do procedimento.
(*) Dr. Eduardo Henrique F. Monteiro. Especialista pelo MEC, AMB e Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
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