Médico lista ações essenciais para preservar a pele; desde a escolha do local do corte até colaboração do paciente no pós-operatório
(Abril) Toda cirurgia ou intervenção deixa uma cicatriz. Afinal, este processo faz parte da recuperação e reconstituição do tecido que passou por um corte e posterior sutura. De acordo com o cirurgião plástico Alexandre Piassi Passos, vários trabalhos estudam o processo cicatricial e buscam melhorar suas consequências. "Não há como prever como ficará a cicatriz após a cirurgia. Isso, porque o mesmo paciente pode apresentar cicatrizes patológicas em algumas partes do corpo e, em outras não", adverte.
Segundo Passos, existem dois tipos principais de cicatrizes patológicas: a hipertrófica e queloidiana. A hipertrófica fica mais espessa que o normal, é limitada à incisão e normalmente é assintomática, ou seja, não causa dor, ardor ou coceiras. Já a queloidiana, além de grossa, tem aspecto nodular, semelhante a um tumor, geralmente foge aos limites da incisão e pode apresentar sintomas incômodos.
"Durante muito tempo, falou-se em testes para verificar propensão ao quelóide realizando-se um corte num local oculto, atrás da orelha, por exmeplo”, diz o médico. “Porém constatou-se que o teste é falível, já que a mesma pessoa pode apresentar queloide numa região e em outra não". O profissional ainda acrescenta que algumas teorias alertam para incisões e suturas posicionadas em locais onde há mais glândulas sebáceas - como é o caso das incisões nas regiões do esterno - osso do tórax.
Cuidados antes e depois
Na avaliação de Passos, a recuperação depende tanto do médico quanto do paciente. O médico tem de ter o máximo cuidado ao tratar da cicatriz, desde a localização da mesma - que, preferencialmente, devem estar camufladas ou escondidas - passando pela tensão dos tecidos.
"Após uma cirurgia plástica, o período de repouso, sem grandes esforços físicos e sem exposição ao sol, são fundamentais para a qualidade da cicatriz, principalmente se for a parte do corpo de grande movimentação, como braços e pernas”.
O cirurgião afirma que o processo cicatricial independe da idade ou do sexo, embora em crianças de 4 ou 5 anos - que por vezes precisam passar por cirurgias reparadoras - observa-se que a cicatriz praticamente desaparece com o tempo. "O mesmo ocorre com pessoas acima de 70 anos, que habitualmente apresentam uma cicatrização melhor do que a de jovens”, salienta.
Existem soluções para amenizar cicatrizes de má aparência deixadas após uma cirurgia plástica. "Após mais ou menos um ano, já é possível ver como ficará a cicatriz. Portanto, pode-se indicar o tratamento para as cicatrizes patológicas. Atualmente o mais indicado é a retirada cirúrgica das cicatrizes associada à radioterapia superficial adjuvante".
(Abril) Toda cirurgia ou intervenção deixa uma cicatriz. Afinal, este processo faz parte da recuperação e reconstituição do tecido que passou por um corte e posterior sutura. De acordo com o cirurgião plástico Alexandre Piassi Passos, vários trabalhos estudam o processo cicatricial e buscam melhorar suas consequências. "Não há como prever como ficará a cicatriz após a cirurgia. Isso, porque o mesmo paciente pode apresentar cicatrizes patológicas em algumas partes do corpo e, em outras não", adverte.
Segundo Passos, existem dois tipos principais de cicatrizes patológicas: a hipertrófica e queloidiana. A hipertrófica fica mais espessa que o normal, é limitada à incisão e normalmente é assintomática, ou seja, não causa dor, ardor ou coceiras. Já a queloidiana, além de grossa, tem aspecto nodular, semelhante a um tumor, geralmente foge aos limites da incisão e pode apresentar sintomas incômodos.
"Durante muito tempo, falou-se em testes para verificar propensão ao quelóide realizando-se um corte num local oculto, atrás da orelha, por exmeplo”, diz o médico. “Porém constatou-se que o teste é falível, já que a mesma pessoa pode apresentar queloide numa região e em outra não". O profissional ainda acrescenta que algumas teorias alertam para incisões e suturas posicionadas em locais onde há mais glândulas sebáceas - como é o caso das incisões nas regiões do esterno - osso do tórax.
Cuidados antes e depois
Na avaliação de Passos, a recuperação depende tanto do médico quanto do paciente. O médico tem de ter o máximo cuidado ao tratar da cicatriz, desde a localização da mesma - que, preferencialmente, devem estar camufladas ou escondidas - passando pela tensão dos tecidos.
"Após uma cirurgia plástica, o período de repouso, sem grandes esforços físicos e sem exposição ao sol, são fundamentais para a qualidade da cicatriz, principalmente se for a parte do corpo de grande movimentação, como braços e pernas”.
O cirurgião afirma que o processo cicatricial independe da idade ou do sexo, embora em crianças de 4 ou 5 anos - que por vezes precisam passar por cirurgias reparadoras - observa-se que a cicatriz praticamente desaparece com o tempo. "O mesmo ocorre com pessoas acima de 70 anos, que habitualmente apresentam uma cicatrização melhor do que a de jovens”, salienta.
Existem soluções para amenizar cicatrizes de má aparência deixadas após uma cirurgia plástica. "Após mais ou menos um ano, já é possível ver como ficará a cicatriz. Portanto, pode-se indicar o tratamento para as cicatrizes patológicas. Atualmente o mais indicado é a retirada cirúrgica das cicatrizes associada à radioterapia superficial adjuvante".
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