(Ciça Vallerio - Agência Estado) Cresce procura por cirurgias estéticas íntimas Pouquíssimo divulgada e rodeada de tabus, a estética íntima tem sido cada vez mais procurada - por mulheres, principalmente, mas também por homens. Para elas, há cirurgias de correção dos pequenos e grandes lábios vaginais, peeling para clarear a região perianal, preenchimento, minilifting na região do púbis e até implante capilar.
Eles dispõem de cirurgia para redução da bolsa escrotal e para aumentar o pênis.
"Apesar da crescente procura, ninguém fica falando que fez", lembra o dermatologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Estética. "São segredos que ninguém conta." Existe tanto preconceito em torno desse tema que a divulgação ficou discreta, para evitar que seja motivo de piada. Por conta disso, muitas mulheres nem sequer imaginam que seu problema íntimo pode ser resolvido de forma simples e rápida.
O ginecologista e especialista em medicina estética Silvio Eduardo Valente diz que as mulheres não discutem essas questões nem durante suas consultas médicas, por mera vergonha. Em muitos casos, o incômodo acaba interferindo na vida sexual, por tornar a pessoa cada vez mais inibida durante a relação. "Todo mundo faz cirurgia plástica, aplica botox, etc., mas muita gente acha a estética íntima meio ridícula", afirma Valente. "Se essa opinião está presente até em profissionais da área médica, imagine entre a população." Falta informação, acreditam os médicos. Pois, além da questão estética, há problemas reais por trás de uma cirurgia íntima.
FÁCIL SOLUÇÃO
O procedimento mais procurado entre as mulheres, especialmente entre aquelas na faixa dos 30 e 45 anos, é a correção dos pequenos lábios vaginais, ou seja, a ninfoplastia. Por serem hipertrofiados - ou seja, maiores - e ficarem para fora da genitália, acabam machucando, com o contato da roupa, e até fazendo volume, quando a mulher veste biquíni, por exemplo.
O cirurgião plástico Marcelo Assis cita o caso de uma garota de 17 anos que fez ninfoplastia com o aval de seu ginecologista, pois os pequenos lábios fechavam a vagina e impediam a "respiração" - motivo pelo qual ela vivia com infecções. "As mulheres não sabem que se trata de procedimento simples, que não acarreta dor", explica Assis. "Por ser em região de mucosa, a cicatrização é mais rápida e leva de 20 a 25 dias para a paciente ter alta."
Muitas ficam sabendo da opção "íntima" por acaso, quando vão realizar alguma cirurgia plástica tradicional. A empresária Raquel (pseudônimo), de 43 anos, estava conversando com sua cirurgiã, quando, sem querer, comentou sobre o seu problema nos pequenos lábios vaginais. Foi então que sua médica lhe disse que a ninfoplastia era um procedimento comum, e ela não hesitou em acrescentar essa cirurgia no pacote, já que faria uma plástica nas pálpebras.
"O atrito com a calcinha e absorvente era horrível, e também atrapalhava na hora da penetração, embora meu marido nunca tivesse reclamado", conta Raquel. "Tinha vergonha de ficar nua até na frente das minhas filhas, que caçoavam de mim. Fingia que não ligava, mas no fundo era muito constrangedor. Nunca comentei nada com ninguém, nem com meu ginecologista. A melhor coisa que fiz foi ter corrigido com a cirurgia."
Para o ginecologista, também não é fácil conversar sobre algum problema íntimo observado no corpo da paciente. O médico Valente acredita que é muito delicado tocar nesse assunto no momento da consulta, principalmente por se tratar de estética. "Se vejo que está fora do habitual, tenho de tomar muito cuidado para não ser invasivo. [...]
Para ver fotos, antes e depois, de mulheres que fizeram cirurias íntimas clique aqui ou aqui.
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"Apesar da crescente procura, ninguém fica falando que fez", lembra o dermatologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Estética. "São segredos que ninguém conta." Existe tanto preconceito em torno desse tema que a divulgação ficou discreta, para evitar que seja motivo de piada. Por conta disso, muitas mulheres nem sequer imaginam que seu problema íntimo pode ser resolvido de forma simples e rápida.
O ginecologista e especialista em medicina estética Silvio Eduardo Valente diz que as mulheres não discutem essas questões nem durante suas consultas médicas, por mera vergonha. Em muitos casos, o incômodo acaba interferindo na vida sexual, por tornar a pessoa cada vez mais inibida durante a relação. "Todo mundo faz cirurgia plástica, aplica botox, etc., mas muita gente acha a estética íntima meio ridícula", afirma Valente. "Se essa opinião está presente até em profissionais da área médica, imagine entre a população." Falta informação, acreditam os médicos. Pois, além da questão estética, há problemas reais por trás de uma cirurgia íntima.
FÁCIL SOLUÇÃO
O procedimento mais procurado entre as mulheres, especialmente entre aquelas na faixa dos 30 e 45 anos, é a correção dos pequenos lábios vaginais, ou seja, a ninfoplastia. Por serem hipertrofiados - ou seja, maiores - e ficarem para fora da genitália, acabam machucando, com o contato da roupa, e até fazendo volume, quando a mulher veste biquíni, por exemplo.
O cirurgião plástico Marcelo Assis cita o caso de uma garota de 17 anos que fez ninfoplastia com o aval de seu ginecologista, pois os pequenos lábios fechavam a vagina e impediam a "respiração" - motivo pelo qual ela vivia com infecções. "As mulheres não sabem que se trata de procedimento simples, que não acarreta dor", explica Assis. "Por ser em região de mucosa, a cicatrização é mais rápida e leva de 20 a 25 dias para a paciente ter alta."
Muitas ficam sabendo da opção "íntima" por acaso, quando vão realizar alguma cirurgia plástica tradicional. A empresária Raquel (pseudônimo), de 43 anos, estava conversando com sua cirurgiã, quando, sem querer, comentou sobre o seu problema nos pequenos lábios vaginais. Foi então que sua médica lhe disse que a ninfoplastia era um procedimento comum, e ela não hesitou em acrescentar essa cirurgia no pacote, já que faria uma plástica nas pálpebras.
"O atrito com a calcinha e absorvente era horrível, e também atrapalhava na hora da penetração, embora meu marido nunca tivesse reclamado", conta Raquel. "Tinha vergonha de ficar nua até na frente das minhas filhas, que caçoavam de mim. Fingia que não ligava, mas no fundo era muito constrangedor. Nunca comentei nada com ninguém, nem com meu ginecologista. A melhor coisa que fiz foi ter corrigido com a cirurgia."
Para o ginecologista, também não é fácil conversar sobre algum problema íntimo observado no corpo da paciente. O médico Valente acredita que é muito delicado tocar nesse assunto no momento da consulta, principalmente por se tratar de estética. "Se vejo que está fora do habitual, tenho de tomar muito cuidado para não ser invasivo
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