(O Estado de São Paulo) - A mudança na legislação dos consórcios que contempla a realização de cirurgias plásticas desagradou a sociedades médicas diretamente ligadas à prática. O temor é que a falta de regulação sobre as empresas que oferecem o serviço gere ainda mais problemas e reclamações. Levantamento do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) aponta que a especialidade está no topo do ranking de reclamações endereçadas ao órgão.
Os consórcios para a realização de cirurgias contrariam uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proíbe os profissionais de participarem de qualquer tipo de atividade que mercantilize a profissão, como os financiamentos. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), José Yoshikazu Tariki, essa resolução deverá continuar a ser seguida. “Vamos seguir a resolução do CFM, pois uma cirurgia não pode ser igual à aquisição de um bem de consumo”, afirma.
Mas com a prática protegida por lei será difícil conter os consórcios. “O conselho não tem como fiscalizar a atuação de uma empresa como essa. Pode fiscalizar o médico responsável, mas e se essas empresas não tiverem um?”, questiona o presidente do Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (Cremes), Aloizio Faria de Souza.
Souza - que preside a Sociedade Brasileira de Medicina Estética (SBME) - questiona a relação médico/paciente. O paciente que procurar um consórcio deixará de escolher o profissional que irá fazer a cirurgia para se submeter ao procedimento com o profissional indicado pela empresa, explica.
Os consórcios para a realização de cirurgias contrariam uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proíbe os profissionais de participarem de qualquer tipo de atividade que mercantilize a profissão, como os financiamentos. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), José Yoshikazu Tariki, essa resolução deverá continuar a ser seguida. “Vamos seguir a resolução do CFM, pois uma cirurgia não pode ser igual à aquisição de um bem de consumo”, afirma.
Mas com a prática protegida por lei será difícil conter os consórcios. “O conselho não tem como fiscalizar a atuação de uma empresa como essa. Pode fiscalizar o médico responsável, mas e se essas empresas não tiverem um?”, questiona o presidente do Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo (Cremes), Aloizio Faria de Souza.
Souza - que preside a Sociedade Brasileira de Medicina Estética (SBME) - questiona a relação médico/paciente. O paciente que procurar um consórcio deixará de escolher o profissional que irá fazer a cirurgia para se submeter ao procedimento com o profissional indicado pela empresa, explica.
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