Construir sem destruir, esta é a filosofia na qual a nova técnica de reconstrução mamária assenta.
Uma em cada 10 mulheres ocidentais padece de cancro da mama. "Construir sem destruir", esta é a filosofia na qual a nova técnica de reconstrução mamária assenta. Baseados na técnica de liposucção, médicos do hospital clínico de Barcelona conseguiram reconstruir uma mama sujeita a uma intervenção cirúrgica para remover um tumor, através de enxertos de tecido adiposo, ou seja, de gordura do próprio corpo.
Trata-se de uma cirurgia ambulatória, minimamente invasiva, que não necessita de grandes incisões nem para obter o tecido, nem para o inserir, minimizando ainda "os efeitos próprios de uma intervenção, pois utiliza enxertos de tecido do próprio paciente".
"Gordura por gordura", sintetiza o chefe do serviço de Cirurgia Plástica do referido hospital, Joan Fontdevila.
A extracção da gordura é feita através de seringas que absorvem a baixa pressão para evitar que o tecido adiposo se rompa e morra. Uma vez obtida, a gordura é tratada com quirófano em máquinas centrifugadoras para a purificarem.
Por outro lado, o enxerto não pode ser realizado no preciso momento da amputação, pois há um chamado "espaço virtual" e a gordura pode verter-se, ficar retida como se fosse uma bolsa e não ficar integrada no tecido. É necessário esperar entre três e nove meses. Mesmo assim, as vantagens parecem ser muitas: esta técnica reduz o tempo de cirurgia (operação é de duas horas) e reduz o gasto sanitário.
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