Cônica, perfil baixo, perfil alto, perfil anatômico, perfil natural e extra-projeção. São várias as opções de próteses mamárias, cada vez mais usadas por brasileiras. Em comum, elas buscam uma condição: o resultado natural, bem diferente do que preferem as norte-americanas. Realizar essa expectativa é tarefa do cirurgião plástico, que deve lançar mão de técnica e experiência na hora de indicar a prótese. “Não há opção ideal, pois as pacientes não são iguais”, comenta Dr. Fausto Bermeo, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
A prótese cônica, recém-lançada no Brasil, chegou ao mercado com a promessa de adequar-se à maior parte das pacientes. “Contudo, não é exatamente assim. Para algumas, pode ocasionar uma projeção exagerada da mama”, explica o cirurgião plástico.
A atenção também deve ser redobrada com a chamada ‘perfil natural’, que pode não ser a mais indicada, mesmo para quem deseja um resultado oposto aos seios plastificados.
No dia-a-dia, Bermeo verifica que as mulheres buscam volume compatível com o corpo curvilíneo da brasileira, algo em torno de 255ml a 285ml. Além disso, querem um bom resultado no colo superior – o desenho natural que aparece nos decotes menos ousados. Atualmente, ele encontra nas próteses de poliuretano e perfil alto as mais adequadas. “Mas não é regra”, enfatiza.Sua experiência de 15 anos com implantes de silocone está descrita no trabalho que apresentará no Congresso Ibero-Latinoamericano de Cirurgia Plástica, que acontece em Quito, no fim de maio.
Discreta – Quanto à incisão para colocação das próteses, há três opções: via axila, pela aréola ou submamária. Por conta do clima quente, que faz com que a brasileira use roupas mais decotadas e sem mangas, o médico descarta a inserção pela axila como primeira opção. “O complexo aréolo-papilar oferece excelente cicatrização, tornando a cirurgia imperceptível. E, ao contrário do que muitas pensam, a sensibilidade da região não é afetada, desde que a técnica esteja correta”, complementa.
No campo das restrições, o médico é taxativo. “Não devemos lançar mão de próteses cujo tamanho possa alterar a postura e, com isso, a saúde da mulher”. No mais, ele lembra que a amamentação pode ser parcialmente comprometida nos casos em que a colocação de silicone é acompanhada por mastopexia – procedimento para levantamento das mamas. Após a cirurgia para aumento das mamas, a paciente deve realizar controles periódicos e buscar assistência imediata diante de qualquer sintoma.
Saiba mais(segs.com.br)
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