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Aumentar e levantar seios sem silicone


A Cirurgia plástica parcelada está proibida no Brasil, mas a vida continua assim mesmo. Segue abaixo uma reportagem sobre uma técnica para levantar os seios sem silocone. Será que vai funcionar? Vamos esperar para ver.
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(TV CANAL 13) - Mastopexia Minimamente Invasiva, ou simplesmente MIM, é uma nova técnica que promete sustentar os seios de forma definitiva, com uma espécie de sutiã que molda os seios e é implatado sob a pele, e de maneira mais segura e menos invasiva - com a ajuda do dispositivo Cup&Up. Em entrevista, o cirurgião plástico Eyal Gur conta tudo sobre o método que desenvolveu.

A novidade é para os seios e vem do Oriente Médio, mais precisamente de Israel. O chefe do setor de microcirurgia Eyal Gur, do hospital Ichilov, em Tel Aviv, Israel, desenvolveu o método, que tem o mesmo papel de um lifting nas mamas: levantar, remodelar e firmar.

Seu diferencial está na cirurgia, que acontece de maneira menos invasiva, e no pós-operatório, já que tem um tempo de recuperação menor. Em relação aos resultados, o MIM se diferencia ao prometer efeitos mais duradouros - arriscam até a dizer permanentes.


"Hoje em dia, os cirurgiões plásticos conseguem remodelar muito bem as mamas, mas os procedimentos utilizados são muito invasivos e nem sempre oferecem uma solução permanente", afirma Adi Cohen, presidente da Minimally Invasive Mastopexy Ltd., empresa que está realizando os testes com a nova tecnologia. Conheça essa técnica revolucionária.

O que é essa cirurgia?
A base da técnica é um dispositivo batizado de Cup&Up, uma espécie de sutiã feito tela de silicone pré-moldado em diferentes tamanhos que é colocado sob a pele com o papel de sustentar e modelar os seios.

O implante é feito através de duas pequenas incisões e, depois da tela ser posicionada, ela é fixada nas costelas com parafusos de titânio. A técnica é indicada para mulheres que apresentam mamas caídas e flácidas e é uma boa opção para quem teme as cicatrizes maiores e mais aparentes da mastopexia tradicional.

Qual é o grande diferencial?
Quando a mama apresenta ptose (queda), quer dizer que a pele da região cedeu, ou seja, há uma lesão irreversível. Atualmente, a única solução para este caso é o lifting mamário, cirurgia que retira o excesso de tecido e reposiciona o material interno, deixando os seios em pé e firmes novamente. Mas essa técnica implica em cicatrizes com tamanho proporcionais à quantidade de tecido removido, que geralmente é grande.

E é justamente essa marca deixada pela cirurgia um dos maiores tabus entre as mulheres. Outro ponto levantado pelos pesquisadores é o fato de o lifting não ser um procedimento com resultados definitivos, uma vez que a gravidade continua atuando sobre os seios, que podem voltar a cair.

É aí que entra o MIM, que faz o mesmo papel do lifting de levantar as mamas e acabar com a flacidez, porém, sem a necessidade de retirar o excesso de pele. O resultado é conseguido com o implante do dispositivo Cup&Up que acomoda e sustenta o material interno.

Todo o procedimento é realizado por meio de duas pequenas incisões de aproximadamente 5mm nas laterais, o que deixa cicatrizes praticamente imperceptíveis. O efeito é mais duradouro, pois as alças do sutiã não perdem elasticidade com o tempo, garantindo, assim, a sustentação permanente das mamas. Todos estes pontos diferenciais da técnica apresentados pelos pesquisadores do MIM faz com que eles apostem no procedimento como substituto da mastopexia tradicional.

O futuro ainda não chegou
A novidade ainda está em fase de testes em animais e deve começar a ser aplicada (também em testes, inicialmente) em seres humanos ainda este ano. Este período irá determinar a durabilidade do sutiã e a sua resistência a esforços. A previsão é que a nova tecnologia chegue ao mercado em até dois anos.

Para padronizar e garantir a aprovação do procedimento junto às autoridades sanitárias em todo o mundo, a MIM pretende buscar a colaboração de cirurgiões plásticos de diversos países com Estados Unidos, Suécia e também do Brasil.

Parece, mas não é
Uma técnica de cirurgia mamária já existente no Brasil, chamada de 'sutiã interno', é bem parecida com a Mastopexia Minimamente Invasiva, mas tem lá suas diferenças.

Diferentemente da MIM, esse procedimento atinge a glândula mamária por meio de uma incisão feita ao redor da aréola, por onde a pele é separada da glândula e esta é reduzida ou simplesmente remodelada. Assim que conquistada a nova e desejada forma, é colocada uma fina tela de silicone que atuará como um sutiã que mantém a forma, a firmeza e a sustentação.

A pele em torno da aréola se retrai naturalmente e assume a nova forma naturalmente. As cicatrizes são mínimas e ficam praticamente imperceptíveis devido à cor mais escura dos mamilos. A técnica foi idealizada para atender mulheres com seios caídos e que desejam dar sustentação e firmeza, pois a tela remodela as mamas e as deixa empinadas novamente. A vantagem é que não interfere na amamentação, nos exames complementares e tampouco na sensibilidade.



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