Terra - A cirurgia de reconstituição do hímem, a Himenoplastia, foi criada na França e chegou ao Brasil há mais de 10 anos. Ela virou moda entre as mulheres nos Estados Unidos e na Europa, onde surgiu.
De acordo com o cirurgião plástico Wagner Moura, a operação é simples e quase não provoca dor. “O procedimento realizado com anestesia local dura, em média, 30 minutos.” A recuperação também é rápida. “Se a paciente deseja recuperar a virgindade para perdê-la em seguida, é possível ter relações sexuais após 15 dias”, diz o médico.
No Brasil, a técnica ainda enfrenta resistência de alguns médicos. “Existem muitos debates éticos, mas o procedimento é legalizado”, explica o ginecologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, Marcos Desidério Ricci.
O especialista é responsável por um projeto que prevê a implantação da cirurgia no HC em até três meses, mas somente para mulheres que sofreram algum tipo de abuso sexual ou enfrentam pressão da família por questões religiosas. “A paciente deve passar por uma avaliação com psicólogo, assistente social e ginecologista para conseguir fazer a cirurgia”, conta Ricci.
A Himenoplastia é recomendada para mulheres com até 35 anos e que não realizaram mais de dois partos naturais. Isso porque o trabalho consiste em unir as partes do hímem rompido que permanecem na vagina. “O que sobrou do hímem é costurado”, diz Dr. Wagner. Para quem procura o procedimento por questões estéticas ou pessoais, como satisfazer uma fantasia sexual, existem diversas clínicas particulares que fornecem esse ou outros métodos cirúrgicos íntimos.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o mais comum é a redução ou o aumento dos lábios da vagina, no caso de mulheres que sofrem de alguma disfunção sexual. Clique aqui para ver fotos de cirurgias intimas antes e depois das operações.
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