A videoendoscopia, caracterizada por pequenas incisões, permite rápida recuperação e aspecto natural, sem o efeito de "porcelana"
Chega uma hora na vida das mulheres em que os cremes não funcionam com a mesma eficácia. Nesse momento, as mais vaidosas pensam em procurar um cirurgião plástico, mesmo temendo a cirurgia e a aparência esticada. No entanto, o sonho do rejuvenescimento pode ser concretizado quase sem apresentar cicatrizes e com rápida recuperação, graças a videoendoscopia, uma das grandes novidades da cirurgia plástica facial.
De acordo com a Drª. Andréa Oliveira, cirurgiã plástica do Hospital e Maternidade São Camilo Pompéia e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a técnica da cirurgia endoscópica alcança, por meio de pequenos cortes, as estruturas mais profundas da face, descolando e reposicionando a pele e a musculatura que cederam à ação do tempo. "Com menores aberturas, o procedimento se torna menos invasivo, e as cicatrizes, conseqüentemente, ficam menores e mais escondidas", explica a médica.
No método tradicional, a cirurgia requer incisões maiores, levando a maiores cicatrizes. Às vezes, a pele do rosto fica muito esticada, a cicatriz pode ficar aparente e a área da testa aumenta. Já na videoendoscopia, o cirurgião utiliza um endoscópio (aparelho ótico com cerca de 5 mm de diâmetro) ligado a uma câmera de vídeo, nos pequenos cortes na linha do cabelo. Como a imagem transmitida para o monitor é ampliada, o médico consegue fazer incisões com maior precisão.
"A grande vantagem para o paciente reside na redução de cicatrizes, a possibilidade de retornar às suas atividades habituais mais precocemente, além de um resultado estético mais natural, sem o eventual aspecto de "porcelana" da pele extremamente puxada. Ademais, a técnica respeita as linhas e os limites anatômicos do rosto", esclarece Dra. Andréa Oliveira.
A Cirurgia Endoscópica é bastante conhecida nas áreas de ginecologia e cirurgia do aparelho digestivo, e foi trazida para a cirurgia plástica no início dos anos 90.
De acordo com a cirurgiã plástica, a técnica não é aplicável em todos os casos. "Pacientes com extremo envelhecimento facial, ao redor da sexta ou sétima década de vida, necessitam da retirada de uma maior porção de pele, então, é necessário a aplicação de técnicas convencionais, que podem ser utilizadas separadamente ou em conjunto com a técnica endoscópica", informa.
Escolha
Segundo a Drª Andréa Oliveira, é muito importante ter o diagnóstico de um profissional antes de escolher um método cirúrgico.
Além do conhecimento anatômico e formação prévia em Cirurgia Plástica, é necessário que o médico tenha treinamento prévio em Cirurgia Endoscópica, fornecido por entidades reconhecidas pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Ao hospital cabe, além da estrutura hospitalar, fornecer suporte e segurança adequada ao paciente", alerta a médica.
Fonte
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